Mundo Animal
Em uma semana, Mata Ciliar de Jundiaí acolhe gambás e filhote de veado
No espaço de apenas uma semana, a Associação Mata Ciliar de Jundiaí acolheu dois casos tocantes de animais resgatados na região da cidade. O primeiro foi o caso de um filhote de veado-catingueiro. De acordo com a Mata, o animal estava abaixo do peso e, apesar de não estar ferido, carrega o trauma de estar sem a mãe.
“Quando os veados são filhotes, é a mãe quem estimula o animal a urinar e defecar. É por meio de suas lambidas que o animal recebe o impulso para a autonomia de suas funções fisiológicas. E sob os cuidados de nossos veterinários, este filhote está recebendo o estímulo com algodões com água morna, por exemplo”, destacou a Mata Ciliar. Por estar sem apoio materno, o filhote está recebendo amamentação e hidratação em mamadeira e sendo mantido em um ambiente aquecido.
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Mas, ainda assim, a situação pode dificultar a reabilitação do veado-catingueiro para seu habitat natural. “Por mais cuidados que tenhamos com esse filhote, o melhor é que ele estivesse sob os preciosos cuidados da mãe”, destacou a associação.
Gambás no lixo
Outro caso comovente de resgate essa semana pela Mata Ciliar envolve dois gambás. A Guarda Municipal de Jundiaí resgatou e levou até a associação dois gambás encontrados dentro de um balde com alimento podre líquido.
Os animais chegaram até a Mata Ciliar bem sujos, cobertos de restos de comida e com cheiro bastante desagradável. Assim, a equipe fez a higienização de ambos e os medicaram para tratamento gástrico, além de hidratação.
Infelizmente, apenas um gambá sobreviveu. De acordo com a associação, ele está apresentando uma recuperação bem positiva e, em breve, iniciará o processo de reabilitação. “Aproveitamos para fazer um importante alerta em prol dos animais: não deixe lixos destampados, armazene e descarte os resíduos corretamente para evitar esse tipo de situação”, ressalta a associação.
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Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
Em 4 meses, Mata Ciliar de Jundiaí recebeu mais de 90 animais silvestres atacados por domésticos
A crescente invasão dos habitats naturais pelos humanos tem gerado diversas consequências para a fauna silvestre, que busca refúgio em áreas urbanas com frequência. Entre os principais motivos de chegada de animais silvestres ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) da Mata Ciliar de Jundiaí estão os encontros com animais domésticos, especialmente cães.
Somente nos primeiros quatro meses de 2024, o Cras da Mata Ciliar já recebeu 94 animais silvestres vítimas de ataques brutais por cães. Um caso recente, no dia 4 de maio, ilustra a gravidade da situação: a Guarda Municipal de Louveira resgatou um ouriço-cacheiro atacado por quatro cães.
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De acordo com a médica veterinária do Cras da Mata Ciliar, Julia Caraça Augusto, o ouriço-cacheiro chegou ao centro “bem apático”. Após as primeiras análises, os veterinários confirmaram lesões perfurantes em seu corpo, principalmente na região lombar e dos membros pélvicos.
“Iniciamos um tratamento com medicação e ele está recebendo alimentação assistida. Agora, vamos encaminhá-lo para radiografia para confirmar se houve fraturas ou lesões internas e, posteriormente, dar prosseguimento ao tratamento a partir desses exames”, explica a Dra. Julia.
A situação dos animais silvestres vítimas de ataques por cães domésticos é um problema que exige atenção e medidas urgentes. A responsabilidade por animais domésticos é de toda a sociedade, desde o combate ao abandono até a promoção da guarda responsável.
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Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
Família que adotou cachorro idoso e sem pelos promete que ele nunca mais passará frio
Esse cachorro vivia sozinho e aterrorizado pelas ruas do México quando alguém de bom coração decidiu levá-lo para a ONG Compassion Without Borders (CWOB). Por ser um cão idoso, ele acabou sob os cuidados da instituição de resgate de cachorros idosos Muttville. Lá, todos imediatamente se apaixonaram pelo pequeno pelado.
“Eu estava em Muttville no dia seguinte à chegada de Piccolo”, disse Patty Stanton, que trabalha na ONG, ao The Dodo. “Pobre garoto, ele sofreu muito por lá. Ele quase não tinha pelos e sua pele deveria doer, mas ele era doce e parecia saber que todos nós estávamos lá para ajudar.”
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Ninguém sabia há quanto tempo Piccolo estava sozinho ou há quanto tempo ele estava lidando com problemas de pele. Mas, como ele já tinha cerca de 10 anos de idade, parecia provável que seu pelo nunca mais voltasse a crescer completamente. Felizmente, um casal viu o perfil do cachorro e decidiu que ele seria o complemento perfeito para sua família.
Cachorro pelado, mas mimado
Piccolo deixou de não ter nada para entrar em uma família que o mimou com brinquedos, cobertores macios e amor. Ele pode nunca ser coberto de pelos como os outros cães, mas tudo bem, porque seus tutores compraram um guarda-roupa inteiro de suéteres para compensar isso.
Agora, o cachorro idoso se exibe usando seus suéteres confortáveis em todos os lugares. Ele adora se aventurar literalmente em qualquer lugar, até mesmo no veterinário. Além disso, seus tutores estão muito felizes por poderem ajudá-lo a passar seus anos dourados com conforto e estilo.
De acordo com a família, o cachorro passa horas ao lado do aquecedor – seu lugar favorito na casa -, em cima de muitos cobertores. “E descobriu a alegria das massagens na barriga”, disse Tiffany, a tutora de Piccolo. “Você nunca imaginaria como ele passou seus primeiros anos com base no cachorro mimado que temos agora!”
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Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
Gato que ‘brotou’ de bueiro conhece o bom da vida graças a socorristas
Conheça Wally, um gato felpudo marrom e branco, cuja história começou em circunstâncias chocantes. Quando Wally era apenas um filhote, ele se viu assustado e sozinho, preso dentro de um bueiro nos arredores do Vale do Silício, na Califórnia.
Quando um policial notou o gato encolhido dentro do ralo, o defensor dos animais, preocupado, rapidamente entrou em contato com a socorrista local Jenifer Lepow para pedir ajuda.
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Jenifer, que é presidente e cofundadora da entidade de resgate animal All Animal Rescue & Friends (AARF), estava determinada a levar o gatinho para um lugar seguro, e levou seu filho, Ryan Lepow, como apoio.
Ao chegarem ao local, os socorristas notaram o gato se debatendo sob a calçada. Ryan removeu a grade de cima do bueiro, mas Wally, nervoso, não conseguia ser pego. Por fim, o jovem montou uma pequena armadilha e a colocou no ralo, na esperança de que o gatinho entrasse.
Um gato são e salvo
Durante horas, os Lepows esperaram que o filhote de gato entrasse na segurança da armadilha. “Ele saía, sentava-se ao lado da armadilha e chorava para nós, mas não conseguíamos alcançá-lo“, disse Jenifer ao The Dodo.
A dupla ficou com o coração partido ao ouvir os lamentos do felino, sabendo que ele estava tão perto da liberdade. “Não há nada pior do que ouvir o choro de um filhote e não poder ajudar”, disse Jenifer.
Finalmente, no meio da noite, eles ouviram a armadilha se fechar. O gato estava seguro lá dentro. “Eu estava em lágrimas, estava tão feliz e aliviada”, disse Jenifer.
São e salvo, Wally voltou para casa com os Lepows, onde recebeu os cuidados necessários. Com o tempo, o gato cresceu e se ficou bonito e saudável. Por fim, o pet estava pronto para começar a procurar sua família definitiva.
Nova vida para Wally
Recentemente, Wally e seu amigo Seuss, outro gato resgatado pela AARF, foram adotados juntos por uma família. Junto com seu melhor amigo, Wally finalmente encontrou seu lugar.
“Estamos muito felizes por eles terem encontrado seu lar eterno juntos, com uma família com duas crianças gentis e divertidas”, escreveu a AARF em um post no Facebook. “Feliz vida, queridos meninos!”
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Fonte: Tribuna de Jundiaí
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