Mundo Animal
Chegada de animais vítimas de eletrocussão à Mata Ciliar aumenta 63%
Do início de 2023 até o dia 17 de agosto, o Cras da Mata Ciliar recebeu 36 animais vítimas de eletrocussão. O número representa um aumento de mais de 63% em comparação ao mesmo período do ano passado, em que chegaram 22 animais na mesma situação.
O caso mais recente ocorreu nesta quinta-feira (17), quando a Guarda Municipal de Jundiaí resgatou um sagui e o entregou à equipe. De acordo com os agentes policiais, um munícipe viu o animal sendo eletrocutado em um poste e caindo ao chão. Após uma primeira análise, a equipe constatou que o sagui apresentava exposição de musculatura e dos ossos dos membros superiores.
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Além disso, ainda nesta semana, dois animais chegaram vítimas de eletrocussão: outro sagui, na terça (15), entregue por agentes da prefeitura de Paulínia; e um ouriço-cacheiro, na quarta (16), entregue pela Guarda Municipal de Itatiba. Todos seguem sob tratamento pela equipe da Mata Ciliar.
Desafios em áreas urbanizadas
Segundo a associação, esse tipo de acidente acontece, principalmente, pelo crescimento e avanço das áreas urbanas e industriais nas zonas rurais e de mata. Com a perda e recorte de seus habitats, os animais enfrentam novos desafios dentro de territórios modificados, e acabam sofrendo essas consequências.
Os saguis e ouriços, por exemplo, possuem hábitos arborícolas e se locomovem através das árvores. Então, com a substituição da mata por ambientes urbanizados, eles passam a se locomover, também, em fios de alta tensão, para buscar alimentos, encontrar parceiros ou outras atividades naturais. Assim, podem acabar sendo eletrocutados.
“As queimaduras de choques elétricos são lesões que acompanham o local do contato, ou seja, a pele da área do choque pode sofrer uma carbonização. Então, quando o animal apresenta uma lesão visível, normalmente nos membros de locomoção, a pele já pode estar com um aspecto necrótico que, por sua vez, pode evoluir para a perca desse membro”, explica Theury Reis, veterinária da Mata Ciliar. “Além disso, os tecidos que ficam debaixo da pele, como os músculos, os tendões e as cartilagens, também podem sofrer queimaduras graves e, nesses casos, as lesões podem não ser visíveis, fazendo com que a eletrocussão consuma o animal de dentro para fora e dificulte o tratamento”.
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Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
ONG de resgate cria força-tarefa para salvar vida de cachorro que vivia em caixa
A equipe da ONG de resgate animal Saving Hope (SHR) vasculha sua cidade diariamente em busca de animais de estimação feridos e desabrigados. Eles nem sempre se aventuram a sair de Fort Worth para missões de resgate, mas depois de ver a foto de um cachorro vivendo em uma caixa a oito horas de distância, eles sabiam que tinham que ajudá-la.
O cão de rua, que mais tarde recebeu o nome de Ridley, morava mais longe do que a maioria dos resgates da ONG. Mas, ainda assim, a equipe estava determinada a salvar sua vida. Os voluntários contribuíram para levar Ridley à clínica de emergência da SHR e, horas depois, a equipe veterinária recebeu o cachorro com abraços calorosos.
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Ridley era pequena quando conheceu seus amigos no SHR. E, embora tivesse uma personalidade de cachorrinha agitada, ela ainda estava com problemas de saúde. Após um check-up médico completo, a equipe veterinária percebeu o que estava acontecendo. “Descobrimos que ela tinha um grave problema cardíaco”, escreveu a ONG. “Ele só poderia ser corrigido com uma cirurgia de valvuloplastia com balão.”
Enquanto Ridley aguardava o procedimento, ela foi para um lar temporário. Lá, ela conheceu um casal de irmãos adotivos, pelos quais se apaixonou imediatamente. Finalmente, ela aprendeu o que era pertencer a uma família.
“Ridley é uma cachorrinha de 3 meses, pequena e brincalhona, que adora cachorros grandes e todos os humanos”, escreveram os tutores temporários de Ridley. “Ela é muito inteligente e aprende rápido… É uma garotinha corajosa com muito amor para dar!”
A cirurgia salvou sua vida
A equipe do abrigo trabalhou para garantir fundos para o procedimento cardíaco, e o cachorro continuou a crescer e prosperar em seu lar. Ela aprendeu comandos básicos, dominou a comunicação com seus irmãos cães mais velhos e desenvolveu um profundo amor por brinquedos. Sua saúde continuava sendo uma preocupação, mas sua disposição alegre mostrava que ela já estava melhorando.
Após meses de espera, Ridley finalmente foi submetida à cirurgia que salvou sua vida em abril. Como sempre, o resistente cachorro resgatado superou o procedimento e agora está se recuperando. E, felizmente, ela nunca mais precisará se preocupar com seu problema cardíaco. “Com essa cirurgia, o problema estará completamente resolvido e ela poderá viver uma vida plena”, escreveu a SHR no Facebook.
Agora, o cão deve se recuperar totalmente em breve e, enquanto isso, ela está desfrutando de um tempo de aconchego com seus tutores, Erin e Charles O’Brien.
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Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
Gato fofo ‘ataca’ policial no meio de uma parada de trânsito; VÍDEO
Certo dia, a policial Elyse Helkenn fazia uma parada de trânsito de rotina em um motorista em excesso de velocidade quando aconteceu algo nada rotineiro. Ela inesperadamente foi atacada por um gato malandro.
“Quando expliquei o motivo da parada ao motorista, obviamente por causa da velocidade, senti algo roçar na minha perna – o que não é algo que você queira sentir quando está no meio do nada”, disse Elyse ao canal de notícias local. “Olhei para baixo e vi um gato laranja“.
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E como mostra a filmagem da câmera do painel do incidente, o gato não estava apenas de passagem:
O gato não pertencia ao motorista que a policial havia parado – embora ele parecesse ansioso por carinho. Enquanto a policial concluía seu trabalho, o gato subiu em seus ombros, quase derrubando seu chapéu com seus aconchegos vigorosos. Depois disso, Elyse deu uma carona ao felino até um lugar seguro.
A oficial perguntou a alguns moradores locais se o gato era deles antes de levá-lo para uma ONG de resgate nas proximidades. De lá, foi apenas uma questão de dias até que ele alguém o adotasse.
Assim, foi um caso aberto e fechado – um caso que Elyse não esquecerá tão cedo. “No vídeo original, que tive de compartilhar com meus colegas de trabalho, você pode me ouvir dizer: ‘Melhor parada de trânsito de todos os tempos’”, disse ela.
Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
Cachorro desaparecido por 2 anos volta para casa em Jundiaí em reencontro emocionante
Bibi, um cachorro que desapareceu de sua casa em Jundiaí há dois anos, voltou para casa em um reencontro emocionante na última terça-feira (7). A história do cãozinho e sua família reacende a esperança para aqueles que ainda procuram seus animais de estimação perdidos.
Bibi desapareceu no dia 06 de junho de 2022, após escapar pela porta enquanto a mãe de sua tutora saía para trabalhar.
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“Ele é um cachorro super bonzinho, vai com todo mundo, todo ‘dado’. Como ele tinha (tem) um tumorzinho nas costas, começamos a imaginar várias coisas ao passar do tempo. Continuamos nossa busca pelas redes sociais também. Não sabíamos o que poderia acontecer se alguém pegasse [o cachorro] e não soubesse de como cuidar”, conta Nucia, tutora do Bibi.
Apesar de buscas incansáveis por parte da família, não conseguiram encontrar o cachorro. Com o passar do tempo, a esperança de encontrar Bibi diminuía, mas a família nunca o esqueceu. A tutora conta que, durante os dois anos, ela chorava em casa lembrando do cãozinho.
Sorte ou destino?
Há duas semanas, a irmã da tutora passava próximo ao shopping da cidade quando avistou um cachorro que se parecia com Bibi. Imediatamente, ela entrou em contato com a irmã e, juntas, iniciaram uma nova busca pelo cãozinho.
Através de redes sociais, a família encontrou Dani Fogaça Ganem, uma ativista animal de Jundiaí, que se disponibilizou a ajudar na busca. Assim, após algumas investigações, Dani confirmou que se tratava mesmo de Bibi.
De acordo com a ativista, uma outra família acolheu o cachorrinho ao encontrá-lo na rua. “Com o apoio da GM fomos na casa aonde ele vivia e realmente era o cachorrinho Bibi. E a pessoa que o acolheu confirmou que tinha encontrado ele nas ruas. Com toda humildade e carinho, entregou ele para a família”, conta Dani.
No dia 07 de maio, a tão esperada reunião aconteceu. Nucia conta que mal podia acreditar quando recebeu a ligação de Dani informando que Bibi estava com ela. Ao chegar ao local do encontro, a emoção foi indescritível. “Foi uma emoção fora do normal”, diz a tutora. “Foram 2 anos de sofrimento, mas sempre tivemos esperança de que um dia o encontraríamos. A Dani é uma pessoa abençoada por Deus. O trabalho dela é a prova de que ela foi colocada aqui para salvar e cuidar dos nossos animaizinhos.”
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Fonte: Tribuna de Jundiaí
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