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Museu da Língua Portuguesa, reconstruído após incêndio, é aberto para visitação
O governador João Doria (PSDB) reabriu oficialmente, neste sábado (31/7), o novo Museu da Língua Portuguesa, reconstruído após um incêndio em dezembro de 2015. A solenidade contou com a presença de autoridades nacionais e internacionais, entre elas, os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, o ministro da Cultura de Angola, Jomo Francisco Fortunato, os ex-presidentes brasileiros Fernando Henrique Cardoso e Michel Temer, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, entre outras. Após pouco mais de cinco anos, o espaço voltará a receber visitações a partir deste domingo (1º/7).
“Momento muito significativo para a cultura e para a memória dos países da língua portuguesa. Transformamos a tragédia em renascimento, fizemos das cinzas o recomeço, devolvendo um museu de primeiro mundo que volta melhor, com mais recursos e mais tecnologia”, destacou o governador.
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Os chefes de Estado de países lusófonos elogiaram a parceria entre o poder público e a iniciativa privada para reerguer o espaço, considerado um dos mais importantes patrimônios culturais do mundo. “Seis anos depois estamos aqui não para esquecer as cinzas do passado, mas a partir delas construirmos o futuro nessa potência de todas as eras que se chama Brasil, nessa metrópole de tantas línguas que se chama São Paulo”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal.
O presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, falou sobre a importância da união dos países lusófonos. “A língua se cria e se recria através dos contatos entre diferentes comunidades. Que sejamos mais que uma comunidade de estados, uma comunidade de povos que partilham valores comuns como a fraternidade, a liberdade e a democracia, com base no pilar fundamental que é a língua portuguesa, a língua de nós todos”, afirmou.
A cerimônia também reuniu executivos e representantes de empresas e grupos privados que ajudaram a patrocinar a reconstrução do patrimônio cultural. “Um orgulho estarmos aqui nessa comemoração da lusofonia. Esse museu é nosso, de quem fala, ouve e escreve em português, uma língua global”, afirmou João Marques da Cruz, CEO da Patrocinadora Master EDP e representante dos demais parceiros empresariais do projeto.
As obras de reconstrução do Museu começaram em 2017 e foram divididas em três fases: restauro do interior e das fachadas; reconstrução da cobertura destruída no incêndio; e intervenções de ampliação e melhoria.
A partir de 2019, houve a implantação de conteúdo e experiências, iluminação externa e contratação de equipes. “O novo Museu da Língua Portuguesa traz para o panorama cultural brasileiro um surpreendente ambiente imersivo e tecnológico de valorização do nosso maior patrimônio cultural, a língua portuguesa, com destaque para sua diversidade e sua evolução. Mais do que a reforma e o restauro, o que houve no icônico espaço da Estação da Luz foi uma transformação. Trata-se de uma experiência ainda melhor e mais impactante do que a proporcionada anteriormente, antes do incêndio de 2015”, disse o secretário de Cultura e Economia Criativa Sérgio Sá Leitão.
O governo de São Paulo, em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, recebeu o suporte de dezenas de parceiros e apoiadores. O investimento total foi de mais de R$ 85 milhões, incluindo a indenização do seguro e o patrocínio de diversas empresas, além do aporte do Estado e do apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, do ID Brasil e do Governo Federal, por meio da Lei Rouanet.
Todas as etapas da obra foram aprovadas por órgãos do patrimônio histórico como Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo).
IMERSÃO PELA TECNOLOGIA
Instalado na histórica Estação da Luz, no coração da cidade que tem o maior número de falantes de português no mundo, o espaço celebra a língua como elemento fundador da nossa cultura. O Museu está sendo devolvido ao público transformado, mantendo o perfil inovador e com ambientes ainda mais imersivos e tecnológicos.
O Museu apresentará nesta nova fase experiências inéditas como as novas instalações “Línguas do Mundo”, “Falares” e “Nós da Língua Portuguesa”. No térreo, a edificação foi aberta à estação, com o objetivo de estreitar a comunicação entre o espaço cultural e o público.
No terceiro piso, foi construído um terraço aos pés da Torre do Relógio. O espaço é dedicado ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que morreu em maio deste ano. O Museu também ganhou um Centro de Referência da Língua Portuguesa, com vai funcionar como um fórum de estudos, pesquisas e aproximação entre países lusófonos.
INFRAESTRUTURA
A reconstrução incorporou melhorias de infraestrutura e segurança, especialmente contra incêndios, que superam as exigências do Corpo de Bombeiros. Entre as novas medidas, está a instalação de sprinklers (chuveiros automáticos) para reforçar o sistema de segurança contra incêndio.
No caso do Museu, os sprinklers não são uma exigência legal, mas foram uma recomendação dos bombeiros para trazer mais segurança. O espaço também recebeu recursos de acessibilidade física e de conteúdo e reabre com Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
SUSTENTABILIDADE
As diretrizes de sustentabilidade pautaram toda a obra, e o Museu obteve o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) — um dos mais importantes do mundo na área de construções sustentáveis — na categoria Silver.
Entre as medidas estão a adoção de técnicas para economia de energia na operação do museu, a gestão de resíduos durante as obras e a utilização de madeira que atende às exigências de sustentabilidade (certificada e de demolição).
CONTEÚDO RENOVADO
Em sua exposição de longa duração, o Museu terá experiências inéditas e outras anteriormente existentes que marcaram o público em seus primeiros dez anos de funcionamento (2006-2015). Entre as novas instalações estão “Línguas do Mundo”, destacando 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no mundo; “Falares”, apresentando os diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil; e “Nós da Língua Portuguesa”, um caminho pela presença do idioma no mundo e a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
As principais experiências seguem no acervo, como a instalação “Palavras Cruzadas”, que mostra línguas que influenciaram o português no Brasil; e a “Praça da Língua”, espécie de ‘planetário do idioma’ que homenageia a língua portuguesa escrita, falada e cantada em espetáculo imersivo de som e luz.
Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas e artistas gráficos, entre outros profissionais de países de língua portuguesa, incluindo nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire e Antônio Risério, a slammer Roberta Estrela D’Alva e o documentarista Carlos Nader.
Entre os participantes de experiências presentes na expografia estão artistas como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte Coutinho, Guto Lacaz, Mana Bernardes e outros, em instalações audiovisuais e interativas assinadas por produtoras como SuperUber, FeelScience, 32Bits e MobContent.
Já a exposição temporária de reabertura do Museu, “Língua Solta”, traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano. Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto e religião, em objetos sempre ancorados no uso da língua portuguesa.
TERRAÇO PAULO MENDES DA ROCHA
Com a completa recuperação arquitetônica e readequação de seus espaços internos, o Museu manteve os conceitos estruturantes do projeto de intervenção original – assinado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha e seu filho Pedro, em 2006 – e ganhou aperfeiçoamentos.
No térreo, o museu abre-se à Estação da Luz, reforçando a comunicação com a cidade. Nos andares superiores, espaços foram otimizados, novos materiais introduzidos e mais salas instaladas. No terceiro piso, foi concebido um terraço com vista para o Jardim da Luz e para a torre do relógio.
O terraço homenageia o arquiteto Paulo Mendes da Rocha. A nova versão foi concebida por Pedro Mendes da Rocha e desenvolvida nas etapas de projetos pré-executivo e executivo pela Metrópole Arquitetura, sob a coordenação de Ana Paula Pontes e Anna Helena Villela.
VISITAÇÕES
Em sua primeira etapa de funcionamento, o Museu recebeu cerca de 4 milhões de visitantes e promoveu mais de 30 exposições temporárias. Houve homenagens a escritores como Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Machado de Assis e Fernando Pessoa, além do cantor e compositor Cazuza. A poesia contemporânea e a arte moderna também foram temas de mostras.
Durante a reconstrução, o Museu continuou em contato com o público por meio de atividades culturais e educativas, como as realizadas no Dia Internacional da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, desde 2017, e a mostra itinerante “A Língua Portuguesa em Nós”, apresentada em 2018 em Cabo Verde, Moçambique e Angola, na África; em Portugal e no Brasil.
Em 2020 e 2021, o Dia Internacional da Língua Portuguesa foi realizado de forma virtual, com série de eventos online que reuniram artistas de vários países de língua portuguesa.
SERVIÇO
Museu da Língua Portuguesa
Endereço: Praça da Luz, s/n. Acesso pelo Portão A – em frente à Pinacoteca.
Horário de funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até as 18h)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Crianças até 7 anos não pagam
Grátis para todos aos sábados
Vendas exclusivamente pela internet: https://bileto.sympla.com.br/event/68203/
Os ingressos poderão ser adquiridos exclusivamente pela internet, com dia e hora marcados, e a capacidade de público está restrita a 40 pessoas a cada 45 minutos. Os visitantes receberão chaveiros touchscreen para evitar toque nas telas interativas.
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Educação está com inscrição aberta para contratar fiscais na aplicação da Avaliação do Sistema Munic
A
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Secretaria de Educação, de acordo com o Chamamento Público nº 017/2024 – Edital
nº 103/2024, informa que estão abertas as inscrições para contratação de fiscais
na aplicação da Avaliação do Sistema Municipal de Ensino. Será pago a ajuda de
custo no valor de R$ 100,00 (bruto), por período trabalhado, sendo que o fiscal
poderá trabalhar até cinco períodos, arrecadando o valor total de R$ 500,00
(bruto). A contratação segue até às 17h do dia 18 de outubro. Todas informações
podem ser conferidas no link
https://www.indaiatuba.sp.gov.br/administracao/licitacoes/editais-publicados/4236/download/.
Para
participar é necessário ter idade mínima de 18 anos; escolaridade mínima de
Ensino Médio completo; não possuir vínculo de trabalho, de qualquer natureza,
com as redes de ensino municipal ou vínculo com o poder público de Indaiatuba;
dispor de endereço eletrônico próprio para fins de comunicação com as equipes
de coordenação e acesso a computador com conexão à internet; possuir conta
bancária em seu nome; possuir número de telefone celular para contato com as
equipes de coordenação; possuir disponibilidade para os dias 5 de novembro (capacitação), 18 e 19 de
novembro (aplicação da prova) em período integral; ser responsável pela
alimentação, transporte e deslocamento até a escola de alocação.
Os
interessados devem acessar o link de inscrição
(https://forms.gle/DesUJWDuVBs6Migy7), preencher o formulário com atenção às solicitações.
Os documentos solicitados devem ser enviados até às 17h do dia 18 de outubro
para o e-mail [email protected]. A seleção dos candidatos
será realizada pela comissão especial instituída pela Portaria nº 63/2024 da
Secretaria Municipal de Educação.
As
dúvidas referentes ao edital poderão ser solicitadas através do e-mail
[email protected] ou telefone (19) 99941-0075.Prefeitura de Indaiatuba
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Desassoreamento da represa do Rio Capivari Mirim prevê a retirada de 22 mil m³ de resíduos
O Serviço
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Autônomo de Água e Esgotos (Saae) informa que o desassoreamento da represa do
rio Capivari-Mirim está avançado e tem previsão de
retirada de 22 mil m³ de sedimentos do leito da barragem, nesta primeira
etapa. A autarquia, que é responsável pela barragem do rio Capivari-Mirim,
inscreveu o projeto no Programa Rios Vivos, do Governo do Estado, o que
possibilitou a captação de investimentos do Departamento de Águas e Energia
Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE). A obra é realizada pelo grupo JOFEGE.
O fenômeno
do assoreamento é comum, e trata-se do acumulo de sedimentos como terra, lodo
ou areia no fundo de lagos e rios. No caso das represas, isso interfere na
capacidade de armazenamento e qualidade da água, sendo necessária a realização
periódica do processo de desassoreamento – a retirada desses sedimentos.
aberto ao público normalmente, com apenas algumas áreas interditadas para
segurança dos visitantes.
A
preservação da represa do rio Capivari-Mirim é uma das prioridades do Saae.
Além de cumprir um importante papel para a educação ambiental de Indaiatuba,
esse cartão postal é um dos principais mananciais de captação de água do
município.
Imagem
aérea mostra algumas máquinas e caminhões trabalhando ao lado de uma represa.
As máquinas estão fazendo a retirada de terra de dentro do leito da represa. No
entorno da represa, vemos um parque arborizado com trilhas e uma ponte. Fim da
descrição.
Fonte: Prefeitura de Indaiatuba
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Secretaria de Cultura divulga a programação do Pontos MIS do mês de outubro
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font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”>A Secretaria Municipal de
Cultura, em parceria com o MIS (Museu da Imagem e do Som) disponibiliza a
programação dos Pontos Mis que serão projetados no mês de outubro. Serão exibidos
filmes nos dias 16, 19 e 26 de outubro, de maneira gratuita. A primeira
projeção será do filme “Una Madre”, no dia 16 de outubro às 19h, com o Cine-debate
“Psicanalise e Cultura”, ministrado pela Psicóloga e Psicanalista, Tamara P.
Ferrari.
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”>Em seguida, no dia 19 de outubro,
contará com o filme “Hora da Estrela” às 16h. Já no dia 26 de outubro serão
realizadas duas sessões. A primeira às 10h30 de “La sixtina” e, na parte da tarde, em
comemoração ao Halloween que é comemorado neste mês, foi escolhido para
exibição o filme “Frankenstein” às 16h. Todos serão apresentados no Casarão Pau
Preto.
Sobre
os filmes
Cine
Debate: Uma Madre
16
de outubro às 19h
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”>
Sinopse:
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”> Depois da morte de seu pai,
Alejandro decide resgatar sua mãe. Ela está internada em um hospital
psiquiátrico rural e ele acredita que ela foi detida injustamente. Os dois
juntos e sozinhos são desafiados emocional e fisicamente enquanto atravessam a
inóspita montanha de Antióquia em uma viagem de amor e loucura.
Filme:
Hora da Estrela
19
de outubro às 16h
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”>
Sinopse:
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”> Uma jovem considerada feia chamada Macabéa é órfã
solta no mundo aos seus 19 anos. Analfabeta, ingênua e virgem, vem do Nordeste
tentar a vida em São Paulo. O filme mostra a história do encontro patético
deste ser humano com as artimanhas da cidade grande.
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”>
Filme:
La Sixtina
26
de outubro às 10h30
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”>
Sinopse:
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”> Um morador de rua que passa o
tempo reciclando e classificando o lixo produzido pela cidade para
transformá-lo na fonte de suas criações. Sob uma ponte, trabalha em sua
obra-prima.
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”>
Filme:
Frankenstein
26
de outubro às 16h
font-weight:normal;mso-bidi-font-weight:bold”>
Sinopse:
mso-bidi-font-family:Calibri;mso-fareast-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:
bold”>O cientista Henry Frankenstein é movido pela ideia de criar vida através
de seus experimentos com corpos humanos. Assim a famosa criatura, o monstro de
Frankenstein, ganha vida com o impulso energético de uma tempestade.
#Pratodosverem: Arte da primeira exibição que
acontece no dia 16 de outubro com o filme “Una Madre”. Fim de descrição.
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minor-latin;font-weight:normal”>
Fonte: Prefeitura de Indaiatuba