Mundo Animal
Zooparque Itatiba recebe o menor tamanduá do mundo, o único da espécie sob cuidados humanos
O Zooparque Itatiba recebeu, na última segunda-feira (07), um novo morador. Batizado de Yoyo, o macho adulto de tamanduaí (Cyclopes didactylus) é o único da espécie sob cuidados humanos no mundo, o que torna este animal extremamente especial. Pertencente ao grupo dos tamanduás, o tamanduaí é o menor da espécie existente. Um indivíduo adulto não pesa mais que 400 gramas.
A distribuição do tamanduaí, espécie estritamente arborícola, na natureza abrange as florestas tropicais em uma ampla área que inclui o sul do México, América Central (exceto El Salvador), e a América do Sul, desde o nível do mar até uma altitude de 1.500m. Segundo estudos realizados pelo Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil, existe uma população de tamanduaí isolada em três regiões do Nordeste do Brasil, nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Maranhão e Piauí.
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A maioria das informações disponíveis sobre tamanduás refere-se ao tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla). Existe pouca informação científica sobre o gênero Tamandua (Tamandua tetradactyla e Tamandua mexicana) e não se sabe praticamente nada sobre o tamanduaí (Cyclopes didactylus). São animais difíceis de estudar, devido a seu hábito solitário, parcialmente noturno, e no caso de Tamandua e Cyclopes, arborícola.
Apesar de a espécie não estar globalmente ameaçada de extinção, são necessários mais estudos e pesquisas sobre a biologia e ecologia dos tamanduaís. “A manutenção, e futuramente reprodução ex situ, quando conduzida adequadamente, é uma importante ferramenta para a conservação das espécies e dos ambientes em que ocorrem”, afirma Debora Alcantara Ribeiro, coordenadora ambiental e educacional do Zooparque.
Origem do Yoyo
Atualmente, só existe um único exemplar da espécie mantido sob cuidados humanos no mundo. Yoyo chegou em junho de 2021 já adulto na base do Instituto Tamanduá, no Piauí, após ter sido resgatado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
O animal estava debilitado e provavelmente havia sido retirado da natureza, mas quem o retirou não imaginava que cuidar de um tamanduaí seria tão difícil. O manejo inadequado deixou o animal extremamente magro e com um quadro severo de hipovitaminose e desidratação.
Os profissionais do Instituto Tamanduá desenvolveram um manejo e uma dieta específica e hoje o animal encontra-se saudável e com o seu peso ideal, 285 gramas. Por ser o único da espécie em cativeiro no mundo, e por ter se habituado à presença humana, comportamento não ideal em uma situação de vida livre, ele está sendo encaminhado pelo Instituto para o Zooparque Itatiba.
Cada dado obtido com os cuidados deste indivíduo é extremamente útil, servindo de base para ações de conservação da espécie. “Manter tamanduaís sob cuidados humanos é de extrema importância, caso seja necessário realizar programas de reintrodução futuramente. Inclusive, ele irá iniciar um projeto de manutenção da população nordestina em cativeiro, população esta que teve uma grande perda do número de indivíduos, principalmente pela perda de habitat”, acrescenta Debora.
Yoyo ganhou um recinto na área de “Maternidade” do Zooparque, onde os visitantes poderão observar o animal e aprender um pouco sobre essa espécie tão peculiar e pouco conhecida.
Cooperação técnica
A reprodução de espécies ameaçadas no Zooparque Itatiba mostra como a instituição é comprometida com a conservação. Considerando a situação da espécie, torna-se cada vez mais importante a participação dos zoológicos e criadouros conser…
Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
Motorista encontra gato minúsculo em seu caminhão e faz um novo melhor amigo
Outro dia, o motorista de caminhão Fitz François estava chegando ao fim de um turno de 12 horas quando um barulho estranho vindo de dentro do reboque do trator o fez parar. Depois de fazer sua última entrega, o motorista percebeu que havia deixado seu carrinho de mão dentro da loja. Quando ele se virou para voltar à loja, ouviu um som incomum nas proximidades.
A princípio, Fitz não achou nada demais, mas quando voltou para o caminhão com a carreta, o barulho se intensificou. “Comecei a ouvir miados muito agressivos e constantes”, disse, ao The Dodo. “Estava muito perto. Parecia que estava dentro do trailer.”
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Fitz começou a investigar seu caminhão, vasculhando cada centímetro em busca de qualquer sinal de um intruso chorão. “Estou olhando para dentro. Não encontro nada. Olho embaixo e continuo não encontrando nada”, disse o motorista. “E então ela finalmente colocou a cabeça para fora.”
Para a surpresa de Fitz, um gato branco e cinza apareceu por trás das bobinas de suspensão do caminhão. Uma infinidade de pensamentos passou pela mente do motorista. “Não sei como ela foi parar lá. Talvez enquanto eu fazia minhas entregas, ela tenha subido até lá, mas onde ela estava no caminhão… parecia que ela tinha sido colocada lá, o que é estranho de se pensar.”
Ele não conseguia descobrir de onde o gato tinha vindo, por que ele tinha escolhido uma parte fria do caminhão para se esgueirar ou há quanto tempo ela estava lá. Tudo o que ele sabia era que o pet tinha sorte de ter sobrevivido depois de aparentemente pegar uma carona na parte do caminhão que se comprime ao passar por lombadas.
O motorista, que não tem experiência com gatos, voltou à loja para comprar um petisco antes de tentar atrair o gatinho para fora. O felino hesitou no início, mas logo permitiu que o homem pegasse.
“Mas ela estava muito assustada, muito tímida. Ela não confiava em mim no começo”, disse. “Acho que ela baixou a guarda quando percebeu que eu estava tentando ajudá-la. Foi então que ela se enroscou em minha mão e não se soltou de mim desde então.”
Um gato perdido em um caminhão se tornou melhor amigo do motorista
Fitz arrancou o gato da suspensão do caminhão e prometeu cuidar dele. Ele a levou para um hotel para passar a noite, onde tentou lavar a graxa e a sujeira que haviam se acumulado em seu pelo devido à aventura do dia anterior.
Os dois dormiram em paz naquela noite antes de irem ao veterinário na manhã seguinte. Fitz, que nunca tinha tido um animal de estimação antes, já estava apegado ao gato – e ele parecia sentir o mesmo por ele.
“Nas duas primeiras horas após conhecê-lo, eu me apaixonei completamente. Quando fomos ao veterinário no dia seguinte, eles tiveram dificuldade em mantê-lo quieto. Ele estava sempre lutando para voltar para os meus braços”, disse o motorista.
Quando a equipe veterinária finalmente examinou a gatinha, a quem Fitz deu o nome de Micki, o que encontraram chocou a todos – especialmente seu novo pai. “Eu não sabia se ela tinha pulgas ou algo parecido, mas seus sinais vitais estavam bons e ela não tinha pulgas ou carrapatos. Ela era um anjinho perfeito”.
Depois daquela visita ao veterinário, não havia dúvidas de que Micki ficaria com Fitz para sempre. A dupla logo voltou para o caminhão e partiu para a aventura de toda uma vida juntos. “Ela é a única coisa em minha vida que eu não sabia que precisava até que ela caiu no meu colo, literalmente”, disse Fitz.
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Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
Jaguatirica é resgatada após quase ser atacada por cães em Jundiaí; VÍDEO
Nesta quarta-feira de Natal (25), a Associação Mata Ciliar resgatou uma jaguatirica que quase foi atacada por cães em um sítio próximo à Serra do Japi, em Jundiaí.
O morador do sítio conseguiu evitar o ataque, atraindo a jaguatirica para dentro de uma gaiola. Em seguida, ele acionou a Mata Ciliar, que foi até o local para fazer o resgate. De acordo com a associação, o animal estava desnutrido e tinha ferimentos na cabeça e nos olhos.
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“Não se sabe ainda o que causou a lesão e, provavelmente, esta situação estava prejudicando a sua capacidade de alimenta-se, já que ela está abaixo do peso”, escreveu a Mata Ciliar em uma publicação no Facebook.
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A jaguatirica foi resgatada e levada até a sede da associação, onde passou por exames e recebeu os cuidados necessários. “O seu estado de saúde inspira cuidados especiais e, pode-se dizer que, graças à colaboração da comunidade e da Guarda Municipal de Jundiaí, que também participou da operação, este animal foi resgatado a tempo, já que provavelmente não sobreviveria muito tempo na natureza”, finalizou a Mata.
Fonte: Tribuna de Jundiaí
Mundo Animal
Pequeno cachorro viveu em estacionamento por 2 meses até que alguém decidiu ajudar
Pouco depois da passagem de um furacão, um cachorro de rua apareceu no estacionamento de um hotel. Os funcionários e hóspedes não sabiam de onde ele tinha vindo. No dia seguinte, ele apareceu novamente. Logo, ele começou a visitar o hotel todas as noites.
Todos no local o adoravam. Todos tinham nomes diferentes para ele e lhe traziam comida todas as noites. E não levavam apenas restos, mas faziam de tudo para dar a ele coisas deliciosas para comer.
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“Todos eles voltavam de seus restaurantes com refeições gourmet, como bife… uma costeleta de porco inteira e fajitas”, disse Jodi Leslie, diretora da ONG de resgate animal Three Little Pitties Rescue ao The Dodo.
Alguém decidiu ajudar o pobre cachorro
Um dia, uma hóspede do hotel notou que o cachorro estava andando pelo estacionamento e percebeu que ele não pertencia a ninguém. Ela postou sobre o cachorro no Facebook, o que chamou a atenção da ONG.
Quando a equipe e os voluntários souberam que ele estava morando no local há dois meses, eles sabiam que precisavam fazer algo para ajudar. Eles conseguiram prendê-lo e levá-lo para casa com um dos membros da equipe do abrigo.
Como o cão havia sido abandonado por tanto tempo, possivelmente por toda a sua vida, ele não se sentiu completamente à vontade no início. Então, depois de passar apenas uma noite com o membro da equipe do abrigo, ele fugiu. “Ele ficou fora por três dias”, disse Jodi. “Ela não conseguia encontrá-lo em lugar nenhum”.
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Justamente quando os socorristas estavam começando a perder as esperanças, eles avistaram o cãozinho no estacionamento do hotel novamente, que ficava a mais de 12 quilômetros de distância. Eles não tinham ideia de como ele havia conseguido encontrar o caminho de volta e viajar tão longe em três dias, mas estavam aliviados por tê-lo encontrado novamente.
Dessa vez, Jodi o acolheu como lar temporário. Ela decidiu chamá-lo de Hyatt, em homenagem ao hotel de onde ele havia sido resgatado. O cachorro se tornou tão querido no estacionamento que todos no hotel ficaram tristes ao vê-lo partir, embora fosse melhor assim.
Hyatt se sentiu nervoso e desconfortável quando chegou à casa da protetora animal. “Acho que ele nunca teve um ser humano que o amasse ou um sofá para se deitar”, disse Jodi.
Mas, depois de dois meses em que Jodi o adotou, ele foi se abrindo aos poucos e ficando mais confortável. Agora, ele se sente à vontade para pular no sofá e pular na cama para receber carinho. Ele ainda é extremamente tímido, mas está saindo de sua concha um pouco mais a cada dia.
Fonte: Tribuna de Jundiaí